26 de outubro de 2012

O bem de si e o bem do outro

Nesses 25 anos de casada pude experimentar com propriedade, no dia a dia, a afirmação de Aristóteles: "Amar é querer um bem para o outro." Percebo agora o quanto lutar para viver segundo esse princípio valeu a pena. Não vou dizer que foi fácil, pelo contrário, várias vezes custou muito, pois nem sempre o amor vem acompanhado de um sentimento agradável.

Quando a minha primeira filha nasceu a alegria foi imensa, meu marido e eu ficamos encantados com aquela criaturinha, que para nós era a mais linda do mundo! Mas as primeiras dificuldades surgiram logo na amamentação. Foi bastante dolorido, mas a vontade de amamentar minha filha era tão grande, pois sabia que era melhor para ela, que suportei as dores e continuei amamentando. Percebi, com esta experiência, que o amor não é um sentimento, mas um ato da vontade, que pode ser acompanhado por um sentimento agradável ou não.



Este é só um pequeno episódio que faz parte do meu aprendizado sobre o amor. Há centenas de outros em que me alegrei, perdoei, ajudei, corrigi, cuidei, curei, recordei, sofri e me compadeci. Como consequência me desenvolvi como ser humano e percebi que querer o bem do outro é querer também meu próprio bem.

Por E.

Um comentário:

  1. Realmente o amor é um ato da vontade e da escolha, no casamento, na maternidade, na família, nas amizades, quanto mais amamos, mais nos entregamos pelos outros... E mais recebemos em troca também...

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