26 de fevereiro de 2014

Veranil e sinestésico




Saí do carro depois da chuva e o céu estava azul. Olhei pra cima e pela ausência de nuvens aquele azul aveludado e úmido parecia estar a um palmo do meu rosto. Quis lamber o céu, mas ele já me lambia e refrescava. E nessa ilusão de ótica veranil e sinestésica eu me senti submersa no mundo, igual a quando mergulho e fico parada sentindo a água me sustentando e abraçando de todos os lados. e então eu me senti em casa.


Menina das cartas