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13 de fevereiro de 2013

Desafios do Sim

Algumas vezes é fácil responder sim, como quando nos perguntam se queremos trocar o trabalho por um dia na praia; quando fazemos algo por alguém que temos certeza que nos elogiará; quando nos oferecem chocolate (sabendo que gostamos muito de ganhar chocolate); quando sentimos uma sensação de que seremos felizes para sempre.

Outras vezes não é tão fácil dizer que sim, como quando nos oferecem algo para comer de que não gostamos; quando temos que limpar a sujeira que não fizemos; quando temos que acordar a cada dia para trabalhar num lugar que detestamos; quando deixamos nossa opinião de lado e aceitamos a do outro.


Na vida o nosso sim é requisitado em diversas circunstâncias entre alegrias e pesares.
Muitas vezes, no enrolar do cotidiano, nos esquecemos de que o amor brota do equilíbrio entre o “sim” para si e o “sim” para os outros.

Acho importante não perder de vista o fato de que não nos sentiremos felizes para sempre depois de dizer um sim. Isso porque o equilíbrio do “sim” é um desafio constante que requer de nós mais que um pronunciamento momentâneo. Requer uma decisão diária de viver o amor. Dessa decisão encontramos força para dizer que sim mesmo às circunstâncias em que nos sentimos momentaneamente engolindo um remédio muito ruim, mas que nos cura de uma doença muito pior (esse mal de se achar o centro do mundo).

Por Alice

17 de outubro de 2012

O grande "sim" e o constante sim

 Eu sou muitas coisas: filha, neta, irmã, prima, amiga, mas não sou esposa.

 Às vezes a gente fica com a impressão de que a vida da mulher é isto: uma corrida para se tornar esposa.

Ser esposa é, sem dúvida, uma grande expressão de amor. Acredito, contudo, que a hierarquia do amor não deve ser socialmente determinada, mas sim individualmente. Isto é, não devemos necessariamente seguir o que a sociedade espera que façamos (casar-se! só por ser este o "sonho de toda mulher"), mas aquilo que percebemos que devemos fazer em cada circunstância.

Vejo a vida como um longo caminho em espiral.  Durante nossas andanças nós o vamos preenchendo com ladrilhos de diferentes cores. Cada ladrilho é uma resposta diferente a um desafio diferente, uma chamada a amar, antiga ou nova...
Em cada momento a vida nos convida a amar, seja como filha, como neta, como irmã, como prima, como amiga, como tia, como esposa, como mãe.

Penso que o grande “sim” das mulheres não é o do altar, mas o constante “sim” de cada instante, através do qual possibilitamos a vivência e a renovação do amor em todas as relações que nos tocam...

   Por que compor um caminho monocromático se  o mundo nos oferece tantas cores de ladrilhos?


Por Alice