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8 de agosto de 2013

Inferno de gelo




Li uma vez a opinião de um autor que acreditava num inferno de gelo, apesar da maior parte das representações incluir o fogo.
Por diversas razões, meditava muito nisso esses dias.
E naquelas cenas cotidianas em que abrimos a geladeira para pensar, percebi que a minha estava começando a ficar com as paredes de gelo, o que indicava a hora de limpá-la.
Enquanto a limpava, refletia sobre os momentos que deixamos o nosso interior se cobrir de gelo.
Acredito que se o céu é para quem sabe ser feliz na terra, o inferno é para aquelas tristes figuras que se deixaram congelar por dentro.
A parte triste da história é que eu me sentia uma dessas tristes figuras.
E gostaria que fosse tão fácil como limpar a geladeira essa tarefa de descongelar pensamentos e sensações que nos prendem em remotas infelicidades.
Há quem diga que inferno e céu só existem na imaginação.
Eu diria que existem na consciência como uma tênue linha interior que distingue a felicidade da infelicidade.

Por Sofia


13 de março de 2013

Os Momentos Mais Importantes



Outro dia li uma citação de Belle Spafford que presidiu uma organização de mulheres, a Sociedade de Socorro, (https://www.lds.org/topics/relief-society?lang=por), de 1945 a 1974: “A meu ver as mulheres de hoje, de modo geral, bem fariam em avaliar seus interesses e as atividades nas quais estão envolvidas e, em seguida, tomar medidas para simplificar a vida, colocando as coisas de maior importância em primeiro lugar, dando ênfase às coisas cuja recompensa será maior e mais duradoura, e livrando-se das atividades menos recompensadoras.”

Fiquei pensando que hoje, não só as para as mulheres, acho que até para as crianças, nossa vida é corrida e temos sempre muita pressa.
Isso é um fenômeno da vida moderna, a agitação, o tempo dedicado ao trabalho, que além das horas de trabalho também envolvem a locomoção, a preparação acadêmica para desempenho de uma profissão, enfim, como diz um amigo: “continuamos escravos, com a diferença que agora pagamos para comer e dormir.”

Brincadeiras à parte, agora que tenho mais idade e os filhos já estão adultos e tendo tido uma vida de muita correria (3 filhos e divorciada, imagine), percebo que não me lembro como foi essa correria (não estou com Alzhaimer). Pelo que observo, os idosos perdem a memória recente e só se lembram do passado, dos momentos, dos flashes do que viveram. Daí a importância de valorizar esses momentos, porque não existe um “estado de felicidade”, mas a felicidade é a soma de momentos bons e,  por que não, de momentos ruins que conseguimos superar também.

Para reforçar esta idéia, indico o vídeo chamado “Os momentos mais importantes”




Por Marina

13 de fevereiro de 2013

Desafios do Sim

Algumas vezes é fácil responder sim, como quando nos perguntam se queremos trocar o trabalho por um dia na praia; quando fazemos algo por alguém que temos certeza que nos elogiará; quando nos oferecem chocolate (sabendo que gostamos muito de ganhar chocolate); quando sentimos uma sensação de que seremos felizes para sempre.

Outras vezes não é tão fácil dizer que sim, como quando nos oferecem algo para comer de que não gostamos; quando temos que limpar a sujeira que não fizemos; quando temos que acordar a cada dia para trabalhar num lugar que detestamos; quando deixamos nossa opinião de lado e aceitamos a do outro.


Na vida o nosso sim é requisitado em diversas circunstâncias entre alegrias e pesares.
Muitas vezes, no enrolar do cotidiano, nos esquecemos de que o amor brota do equilíbrio entre o “sim” para si e o “sim” para os outros.

Acho importante não perder de vista o fato de que não nos sentiremos felizes para sempre depois de dizer um sim. Isso porque o equilíbrio do “sim” é um desafio constante que requer de nós mais que um pronunciamento momentâneo. Requer uma decisão diária de viver o amor. Dessa decisão encontramos força para dizer que sim mesmo às circunstâncias em que nos sentimos momentaneamente engolindo um remédio muito ruim, mas que nos cura de uma doença muito pior (esse mal de se achar o centro do mundo).

Por Alice