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26 de março de 2014

Tão longe, tão perto




Quando eu deixei a minha cidade, a minha família, os meus amigos, a minha casa e os meus cachorros para cair nessa imensidão que é São Paulo e começar a faculdade dos meus sonhos, eu não fazia ideia do que realmente significava isso. 
Não imaginava que ia ser tão doce e tão amargo. Não imaginava que ia me sentir tão distante e tão próxima.
Estar longe dói com frequência. Não fazer parte do dia-a-dia de quem você ama é uma ferida constantemente aberta.
Mas ao mesmo tempo carrego todas elas, seus rostos, seus jeitos, seus cheiros, seus sorrisos, carrego-as no meu coração de um jeito que eu não fazia quando estava fisicamente perto. A distância muda o amor. Mas não na intensidade, somente na sua forma. Aprendi a amar de longe, e isso alargou meu coração. Alargou tanto que já começo a amar tudo isso que me é novo na vida. E multiplicam-se os rostos que eu carrego comigo. 
Me vejo alegre. Alegre porque fui capaz de escolher e minha escolha me transformou. Hoje vivo com mais peso. Com mais sentido, mais direção e mais magnitude (veja só, sou quase um vetor!). 
Mas a alegria maior está em saber que a mudança não termina. Viver é mudar, e crescer, e transformar, e aprender, e lutar. E em meio a tudo isso a gente ama. Ama os outros, ama as lutas, ama os dias. E o que era no início amargo se torna, gradualmente, cheio de doçura.


Adélia 

14 de novembro de 2012

A minha mãe



A minha mãe foi sem dúvida a pessoa que mais amei e sou imensamente agradecida porque o que sou hoje devo em grande parte a ela. Se quando vivia já pensava nela, no que fazer para agradá-la, agora ela está mais presente na minha vida do que jamais esteve.
Quando rezo posso também falar com ela, porque sei que ela está bem perto de Deus.

Não há um dia em que não pense em ti, Mãe querida!

Nos seus últimos dias conosco eu tive a impressão de que era eu quem a ajudava a ser forte, a viver cada dia. Agora é ela quem me ajuda a ser mais forte e a viver melhor cada dia. Me ajuda mais do que antes, mais do que sempre me ajudou.

Saudade! 


Por J.