10 de julho de 2013

O amor dos meus amores




É possível ensinar alguém a amar? A grosso modo e ao pé da letra, certamente que não.

Mas a vida, sim ela mesma, nos ensina que o amor vai muito além das lágrimas derramadas por aquele menino do colégio ou mesmo das frases que prontamente repetimos aos nossos pais, durante a infância. O amor, nada mais é, que reflexo do cotidiano ao qual somos inseridos ao nascer.

Para a criança, beijar significa gostar, e ela sabe disto e, assim demonstra seu afeto. Esta forma de amor é aquela clássica. Mas a que, realmente, me encanta é a “camuflada” nos pequenos acontecimentos cotidianos. Aquela em que não é necessário iniciar ou incitar o sentimento, quando o amor se faz presente quase que “sem querer”.

Ver uma criança integrada à família, reconhecendo os pertences de cada ente, sabendo dos gostos dos familiares, assim como interagindo no universo do “lar” é a forma mais pura e serena de amar. Um sentimento que se desprende do óbvio e tende a seguir em construção por tempo indeterminado.

É nesta interface família-lar-cotidiano que o amor pode ser ensinado, não como doutrina, mas sim como sentimento arraigado no “ser”. O amor, quando assim é tratado, deixa de ser apenas uma qualidade individual e passa a ser característica familiar, social e universal.

Por isso, acredite, nós podemos, sim, ensinar a amar.


Por Clarisse

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