23 de janeiro de 2013

Que descolorirá


http://www.flickr.com/photos/soniamadruga/5199210061/in/photostream/



Na história que meu pai nos contava quando éramos crianças, eu era a flor mais velha de pétalas coloridas que mudavam de cor toda vez que aprendia algo novo.

 Um dia desses, estava pensando sobre a experiência das mudanças e me dei conta que ser “forasteiro” nos tempos de adaptação é como voltar a ser criança. A cada passo uma nova descoberta, um novo desafio.
O aprendizado de uma forma geral, não é algo fácil.  Exige querer aprender, exige esforço, mas muda as cores do mundo ou, pelo menos, as cores do olhar que temos do mundo.

 Agora, tenho para mim, que mais desafiador que ser forasteiro, é encontrar a lição que o cotidiano, na sua simplicidade extrema e repetitiva, tem a nos oferecer.
Buscar o singelo contraste das cores de cada dia, aparentemente iguais, é o desafio que garante a vivacidade da aquarela que compomos com a nossa vida...

Por Mari


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