Na história que meu pai nos contava quando
éramos crianças, eu era a flor mais velha de pétalas coloridas que mudavam de
cor toda vez que aprendia algo novo.
Um dia desses, estava pensando sobre a experiência
das mudanças e me dei conta que ser “forasteiro” nos tempos de adaptação é como
voltar a ser criança. A cada passo uma nova descoberta, um novo desafio.
O aprendizado de uma forma geral, não é algo
fácil. Exige querer aprender, exige
esforço, mas muda as cores do mundo ou, pelo menos, as cores do olhar que temos
do mundo.
Agora, tenho para mim, que mais desafiador
que ser forasteiro, é encontrar a lição que o cotidiano, na sua simplicidade
extrema e repetitiva, tem a nos oferecer.
Buscar o singelo contraste das cores de
cada dia, aparentemente iguais, é o desafio que garante a vivacidade da aquarela
que compomos com a nossa vida...
Por Mari
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